sábado, 30 de outubro de 2010

Feliz Halloween



Halloween!!!!!!!!!!!!!!!!!
31/10

Atividades-Halloween











sábado, 23 de outubro de 2010

Dislexia


Definição
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Levando em consideração o despreparo que muitas instituições de ensino têm em relação às particularidades dos alunos - muitas vezes, inclusive, criando e reforçando estigmas – esse comportamento é responsável por uma grande parcela das causas de evasão escolar. Além disso, muitos casos de suicídio e de violência juvenil têm sido associados aos portadores dessa síndrome; comportamentos estes muitas vezes relacionados às alterações emocionais decorrentes das suas dificuldades.

Diagnóstico
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.
O diagnóstico consiste na análise do paciente, geralmente por equipe multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, etc.), excluindo outras possíveis causas. Tal avaliação permite que o acompanhamento seja feito de forma mais eficaz, já que leva em consideração suas particularidades individuais.
A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.

Tratamento
O tratamento embora não seja capaz de curar o paciente, o auxilia quanto às suas limitações, permitindo uma melhora progressiva, e evitando assim que sofra problemas sérios rSendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva.

Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.

Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

Fonte:
*http://www.bengalalegal.com/dislexia.php
*http://www.brasilescola.com/saude/dislexia.htm

Dislalia Infantil


Definição
A dislalia é um distúrbio da fala que se caracterizado pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.

Causas
Algumas causas que provocam esse transtorno:
história de infecção congênita na família;
uso de drogas pela mãe;
falta de oxigênio no cérebro na hora do parto;
icterícia;
meningite;
imitação dos erros ou cacoetes de pessoas próximas;
alterações emocionais;
síndromes como a de Down, de Williams e a distrofia muscular progressiva de Duchene;
hidrocefalias;
neurofibromatose;
psicopatias;
ambiente familiar inadequado;
paralisia cerebral;
deficiência auditiva;
herança genética.

Os casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
Dificuldade na linguagem oral, que pode interferir no aprendizado da escrita. A criança omite, faz substituições, distorções ou acréscimos de sons. Eis alguns exemplos:

Omissão: não pronuncia sons - "omei" = "tomei";
Substituição: troca alguns sons por outros - "balata" = "barata";

Troca de Letras mais Comuns:
As trocas de letras mais comuns provocadas pela dislalia são de "P" por "B", "F" por "V", "T" por "D", "R" por "L", "F" por "S", "J" por "Z" e "X" por "S".

Tratamento:
A dislalia tem tratamento-Os pais podem ajudar nos primeiros anos de vida,além da atenção dos pais ao problema dos filhos, a observação do professor é fundamental, porque na maioria das vezes, são eles que sinalizam a alteração na fala da criança contribuindo no tratamento. É propício que no início da alfabetização, a criança comece a trocar os fonemas e a falar errado, reproduzindo na escrita. A partir dos 4 anos de idade, quando há suspeita de dislalia, a criança deve ser encaminhada ao otorrinolaringologista, fonoaudiólogo ou psicopedagogo.
O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, é feita uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa.

Recadinho para os Professores
-Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.

- É importante que o professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.

- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites freqüentes, requer maior atenção.

- Os professores devem ser bem -orientados em relação a estes fatores e , para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.

- O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.

- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.

Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar que a criança seja constrangida em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo
No caso de uma criança pronunciar incorretamente uma palavra, o professor deve apenas repeti-la da forma correta. Não há necessidade de lhe dizer que a pronúncia está errada. Isso lhe causaria grande constrangimento. A autoestima da criança está em jogo e é nosso dever, como educadores, mantê-la elevada.


Fontes: *http://www.appai.org.br/jornal_educar/educar_n7/saude/dislalia.htm
*http://www.educacaoadventista.org.br/educadores/educacao-especial/488/o-que-e-dislalila-e-qual-o-tratamento.html
*http://www.boasfalas.com.br/dislalia-troca-de-letras/

Plano de Aula



O Plano de aula é um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia letivo, para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, como quem fazer.Na sua elaboração alguns pontos são muito importantes como:
Dados de identificação do professor e da escola;
Os objetivos a serem alcançados com as aulas que serão ministradas;
Conteúdo que será ministrado em cada aula;
Os procedimentos utilizados para aprendizagem dos alunos, ou seja, são as fases da aprendizagem;
Os recursos que serão utilizados para alcançar os objetivos;
E, por último, as metodologias de avaliação, ou seja, as técnicas avaliativas que o professor utilizará para avaliar o aprendizado do educando.

Cada classe possui uma personalidade, diferentes níveis de entendimento sobre certos assuntos, e alunos com dificuldades diversas. Sendo assim, o professor deve estar apto a formular um Plano de Aula satisfatório sempre que for necessário e nunca esquecer que um planejamento sempre será Flexível.

Estrutura do plano
O profissional usufrui de uma grande liberdade na hora de montar um plano de aula. Contudo, há certos itens básicos que devem ser observados e merecem ser seguidos.

1. Tema-Escolher o tema da aula. Pois é a partir dele que todo o plano será elaborado;
2. Objetivo-Definir o objetivo e as competências que deverão ser desenvolvidas nos alunos;
3. Justificativa-O motivo de se trabalhar determinado assunto;
4. Metodologias- Pesquisar os materiais que serão utilizados: livros, filmes, músicas, sites, sucata, tinta etc. Dependendo do nível da classe, uma bibliografia poderá auxiliar os alunos;
5. Estratégias- Criar estratégias de como e quando cada material e/ou as informações serão apresentadas ou utilizadas, para que o objetivo - no item 2 – seja alcançado com sucesso. A estratégia deve ser elaborada de forma a manter a atenção e a motivação dos alunos durante toda a aula. Provocar debates e questionamentos para o bom desenvolvimento do tema e, se possível, aproximar os alunos de forma prática e interativa ao que está sendo estudado;
6. Habilidades - O que o aluno deverá desenvolver/adquirir durante as aulas;
7. Avaliação- Forma como o aluno será avaliado pelo professor;
8. Bibliografia - Apostila ou livro onde se teve o embasamento para a aula.

A tarefa de professor não é nada fácil, pois exige dos mesmos muita dedicação, planejamento e estudo, pois tudo aquilo que é trabalhado em sala de aula merece ser revisto e bem preparado.
Para montar um plano de aula, o professor deve ir de encontro ao interesse de seus alunos, além dos conteúdos abordados nas séries, exigidos dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCNs.
Os Planos de Aula são úteis para todos os níveis – todas as idades – e sua prática deve fazer parte do dia-a-dia do professor.Através dessa preocupação e organização, com um trabalho bem elaborado, com certeza a aula se tornará mais agradável e rica, proporcionando maior envolvimento de todos, além dos ótimos resultados para a aprendizagem.